abril 2023

O que é SOC, MSS & MDR?

segurança cibernética é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas hoje em dia. Com o aumento das ameaças cibernéticas, é essencial que as organizações tenham uma estratégia de segurança eficaz para proteger seus dados e sistemas contra os ataques. 

Neste artigo, discutiremos três serviços importantes de segurança: SOC, MSS e MDR. Veremos como esses serviços podem ajudar a proteger sua organização contra ameaças cibernéticas e o que você deve considerar ao escolher um provedor de serviços de segurança. 

O que é um SOC e como ele pode proteger sua organização?

O Security Operations Center (SOC) é uma equipe de profissionais de segurança que monitora a rede da organização em tempo real, analisa dados de segurança e responde a incidentes de segurança. 

Ter um SOC interno pode ser uma opção mais segura e eficaz do que contratar um provedor de serviços de segurança externo, pois a equipe do SOC tem conhecimento detalhado sobre a rede e as operações da organização. 

Além disso, um SOC interno pode ser personalizado para atender às necessidades específicas da organização. 

Quais tipos de Soc existe hoje?

Existem basicamente três tipos de SOC. 

  1. SOC Interno: É um SOC interno mantido e gerenciado pela própria organização. Geralmente, é aplicável para grandes empresas que possuem uma grande quantidade de dados e tráfego de rede para gerenciar. 
  1. SOC Compartilhado: É um SOC compartilhado entre várias organizações. Esse tipo de SOC é gerenciado por uma empresa especializada em segurança cibernética, que fornece serviços de monitoramento e gerenciamento de segurança para várias organizações ao mesmo tempo. 
  1. SOC como Serviço: É um SOC gerenciado por um provedor de serviços de segurança cibernética que oferece serviços de segurança em nuvem. Esse tipo de SOC é aplicável para empresas que desejam uma solução de segurança cibernética terceirizada, sem precisar gerenciar o SOC internamente. 

O que é um MSS e como ele pode ajudar sua empresa?

Managed Security Services (MSS) é um modelo de serviço em que a segurança de uma organização é gerenciada por uma empresa externa

A empresa pode fornecer serviços como monitoramento de segurança, gerenciamento de vulnerabilidades e conformidade regulatória. 

Um provedor de MSS pode ser uma solução mais acessível e eficiente do que uma equipe interna de segurança, permitindo que as organizações se concentrem em seus principais negócios.  

O que é um MDR e como ele pode melhorar sua segurança?

Managed Detection and Response (MDR) é um modelo de serviço de segurança que oferece uma abordagem mais avançada para a detecção e resposta a ameaças. 

Ele usa tecnologias como análise de comportamento, aprendizado de máquina e inteligência artificial para identificar atividades suspeitas na rede da organização. 

A equipe de MDR pode responder a essas ameaças em tempo real, ajudando a minimizar o impacto do ataque. 

Como escolher o provedor de serviços de segurança certo para sua empresa?

Ao escolher um provedor de serviços de segurança, é importante considerar vários fatores, como experiência, portfólio de serviços e feedback dos clientes. 

Além disso, é essencial avaliar as necessidades específicas da sua empresa e escolher um provedor que possa oferecer soluções personalizadas para atender a essas necessidades, também é importante lembrar que nós da Infoprotect atendemos todas essas necessidades.

Descubra qual é o melhor para você!

A segurança cibernética é um desafio constante para as organizações. No entanto, ter um SOC, MSS ou MDR pode ajudar a proteger sua organização contra ameaças cibernéticas. 

Ao escolher um provedor de serviços de segurança, é importante considerar as necessidades específicas da sua organização e escolher um provedor que possa oferecer serviços de qualidade e confiáveis. 

A implementação de um SOC interno pode ser uma opção para organizações maiores que têm recursos para gerenciar sua própria segurança cibernética. 

Já o MSS pode ser uma solução mais acessível e eficiente para organizações menores que não têm uma equipe de segurança dedicada. 

O MDR é geralmente mais caro, mas oferece um nível mais alto de proteção contra ameaças avançadas. 

É importante lembrar que a segurança cibernética é um processo contínuo e que a implementação de um SOC, MSS ou MDR é apenas um passo na proteção da sua organização. 

 

Anatel decide barrar a venda do Flipper zero no Brasil.

A Anatel está barrando a entrada do Flipper Zero no Brasil, alegando que o dispositivo expõe os cidadãos a riscos de segurança cibernética, pois ele é capaz de clonar sinais de NFC, RFID e outras radiofrequências, o estranho disso é que todas as funcionalidades que esse equipamento tem, já não são tão comuns aqui no brasil em sites como Mercado livre você acha pequenos equipamentos assim como esse, mas por que somente ele foi banido?

Entenda o motivo que levou a Anatel barrar as vendas dele no Brasil

Embora seja recomendado para testes de segurança cibernética, o dispositivo conta com ferramentas que possibilitariam práticas ilícitas, como destravar portas de carros e garagens ou alterar preços nas bombas de combustíveis. A organização americana EFF, de defesa dos direitos digitais, criticou a decisão da Anatel, afirmando que a criação, posse ou distribuição de ferramentas relacionadas à pesquisa de segurança não deve ser criminalizada ou restringida de outra forma. No entanto, a Anatel está restringindo a venda do Flipper Zero, um equipamento multifuncional de radiofrequência para testes de penetração em redes sem fios e que pode ser usado por hackers. O equipamento ficou popular após vídeos viralizarem no TikTok nos quais usuários interagiam com portas e outros dispositivos eletrônicos usando o aparelho.

O Flipper zero ficou ainda mais popular pelo fato de o preço ser barato, um equipamento desse nível que é capaz de destravar inúmeras portas, copiar tags e até mesmo controlar o seu ar-condicionado.

Construindo um SOC global: desafios e soluções

Com a crescente ameaça cibernética em todo o mundo, muitas organizações estão buscando construir Centros de Operações de Segurança (SOCs) globais para gerenciar suas defesas contra ameaças. No entanto, a construção de um SOC global apresenta desafios únicos, especialmente quando se considera as diferenças culturais e políticas em diferentes regiões do mundo. 

Um dos maiores desafios na construção de um SOC global é a colaboração entre equipes em diferentes locais geográficos. As diferenças culturais e de fuso horário podem dificultar a comunicação e a colaboração entre as equipes. Além disso, diferentes regulamentações e políticas de segurança em diferentes regiões do mundo podem tornar difícil a implementação de um conjunto uniforme de políticas de segurança em todo o SOC global. 

Como superar esses desafios?

Para superar esses desafios, as organizações devem implementar soluções que promovam a colaboração entre as equipes, independentemente de onde estejam localizadas. Isso pode incluir a utilização de tecnologias de colaboração em tempo real, como videoconferência e chat, além de implementar uma estrutura clara de responsabilidades e processos de comunicação. 

Além disso, é importante adaptar as políticas de segurança às diferenças culturais e regulamentações em diferentes regiões do mundo. Isso pode envolver a implementação de políticas de segurança diferentes em diferentes locais, desde que atendam aos padrões globais de segurança. 

Outra solução importante é garantir que a equipe de segurança do SOC global tenha habilidades e experiência suficientes para lidar com as ameaças cibernéticas em todo o mundo. Isso pode envolver a contratação de equipes locais de segurança em diferentes regiões do mundo para garantir que a equipe de segurança tenha uma compreensão profunda das ameaças locais e possa responder rapidamente a incidentes de segurança. 

A construção de um SOC global apresenta desafios únicos que devem ser abordados para garantir a eficácia das defesas contra ameaças cibernéticas. Ao promover a colaboração, adaptar políticas de segurança às diferenças culturais e regulamentações em diferentes regiões do mundo e garantir que a equipe de segurança tenha habilidades e experiência suficientes, as organizações podem superar esses desafios e implementar um SOC global eficaz. 

Quando é importante ter um soc global?

Ter um SOC global é importante quando se trata de empresas ou organizações que possuem operações em diferentes locais geográficos ou que têm clientes em todo o mundo. Um SOC global pode ajudar a empresa a monitorar e responder a possíveis ameaças de segurança em tempo real, independentemente de onde ocorram.

Como ter um bom soc global?

Para ter um bom SOC global, é preciso seguir algumas práticas recomendadas, como:

  1. Definir metas claras: É importante ter metas claras e objetivos para o SOC global, definir o escopo e entender os riscos específicos para cada região ou localização.

  2. Investir em tecnologia adequada: O SOC global deve ser equipado com tecnologia de segurança avançada, como soluções de análise de ameaças, gerenciamento de logs, inteligência de segurança e automação de tarefas.

  3. Contratar profissionais qualificados: É necessário contratar profissionais qualificados para trabalhar no SOC global, como analistas de segurança, engenheiros de segurança e gerentes de operações de segurança. Além disso, é importante fornecer treinamento e desenvolvimento para a equipe, garantindo que eles estejam atualizados em relação às tendências de segurança e tecnologia.

  4. Estabelecer processos claros: O SOC global deve ter processos claros para lidar com incidentes de segurança, desde a detecção até a resolução. A equipe deve estar ciente dos procedimentos e as etapas devem ser documentadas para garantir a consistência e a eficiência.

  5. Implementar uma cultura de segurança: A cultura de segurança deve ser implementada em toda a organização, incentivando a conscientização e a responsabilidade em relação à segurança cibernética. Isso pode incluir treinamentos e campanhas de conscientização para funcionários, além de práticas de segurança robustas para dispositivos e redes.

  6. Realizar testes de segurança: O SOC global deve ser testado regularmente por meio de simulações de ataque e exercícios de treinamento para garantir que ele possa detectar e responder a possíveis ameaças de segurança.

Ao seguir essas práticas recomendadas, uma empresa pode estabelecer um SOC global forte e eficiente, capaz de detectar e responder a possíveis ameaças de segurança em tempo real e proteger a organização em todo o mundo.

O que é um SOC interno? Quais as vantagens de um SOC e qual a diferença de um SOC para um MSS? 

Muitas organizações hoje em dia enfrentam a difícil decisão de escolher entre ter um Centro de Operações de Segurança (SOC) interno (ou terceirizado) ou contratar um serviço de MSS  para gerenciar sua segurança da informação. Ambas as opções têm prós e contras e neste artigo vamos explorar as vantagens e diferença de ter um SOC ou apenas o serviço de MSS. 

Principais vantagens de ter um SOC interno

Um SOC ele pode ser interno (estar dentro da infraestrutura do cliente) ou externo (fazer parte da estrutura de um prestador de serviço) e uma das principais vantagens de ter um SOC é que ele permite um controle mais direto sobre a segurança da informação da organização e um olhar 360° de todos os seus ativos (seja local ou em nuvem). Com um SOC interno, a empresa tem controle total sobre as políticas, processos e procedimentos de segurança da informação bem como uma gestão de eventos e alertas de todo seu ambiente de servidores, a firewall, antivírus e etc.  

Já um serviço de MSS a gestão fica centralizada na operação de uma solução específica, ou seja, na operação 24×7 de uma solução de Firewall, NGAV e etc. O MSS é uma administração gerenciada e preditiva com uma ótica mais reduzida sobre a superfície de segurança cibernética da organização. 

A curto prazo o serviço de MSS pode se demonstrar mais vantajoso do ponto de vista de custos, mas o SOC a longo prazo tende a demonstrar maior retorno sobre o investimento realizado dado que a ótica de gestão e cobertura é mais completa e abrangente. 

 

De maneira simples e resumida: O Serviço de SOC é um centro de operações que engloba tecnologia de gerenciamento e correlação de logs, com processos e políticas para gestão de eventos e alertas e monitoramento de toda operação 24x7x365. Não faz parte do escopo de SOC administrar uma solução de segurança, embora com a Infoprotect o cliente pode contratar adicional o serviço de MSS para isso. 

O MSS é um serviço de gestão de operação 24x7x365. Na Infoprotect atuamos como administradores de toda operação da solução de segurança sejam Firewall como Fortinet ou soluções de Antivírus e outros. Nesse modelo toda operação e gestão analítica da solução com avaliação preditiva fica por conta da Infoprotect e o cliente recebe insighs sobre tudo que ocorreu dentro do escopo da solução. 

Embora um provedor de MSS possa parecer mais barato inicialmente, os custos podem aumentar ao longo do tempo. Além disso, ter um SOC interno permite à organização ter controle total sobre os recursos de segurança da informação e a capacidade de expandir ou reduzir a equipe de acordo com as necessidades da organização. 

Um SOC interno também pode oferecer maior flexibilidade e capacidade de adaptação às necessidades da organização. Um provedor de MSS pode ter dificuldade em se adaptar rapidamente às mudanças nas necessidades de segurança da informação, enquanto um SOC pode ser mais ágil em responder a essas mudanças promovendo uma cultura de segurança da informação mais forte dentro da organização. Com um SOC interno, os funcionários da empresa podem sentir que são responsáveis pela segurança da informação e ser incentivados a participar da identificação e resposta a incidentes de segurança. 

Embora contratar um provedor de MSS possa parecer uma solução atraente para gerenciar a segurança da informação de uma organização, um SOC interno pode oferecer várias vantagens importantes, incluindo maior controle, custos reduzidos, flexibilidade e uma cultura de segurança mais forte. É importante que as organizações considerem cuidadosamente suas necessidades de segurança da informação ao tomar essa decisão crítica.  

Principais diferenças do MSS para o SOC

MSS é um sistema de gerenciamento de serviços que se concentra em fornecer serviços de gerenciamento, como gerenciamento de rede, gerenciamento de dados, gerenciamento de segurança e gerenciamento de dispositivos. O objetivo principal do MSS é fornecer uma plataforma de gerenciamento de serviços centralizada e eficiente para os usuários. 

Por outro lado, SOC é uma solução em que todos os componentes de um sistema eletrônico, incluindo processador, memória, periféricos, interfaces de rede e outros, são integrados em um único chip. A principal vantagem do SoC é que ele oferece uma solução altamente integrada e compacta que reduz o espaço físico e o custo de produção, além de melhorar a eficiência energética e o desempenho. 

As principais diferenças entre o MSS e SoC podem ser resumidas da seguinte maneira: 

  1. Escopo e funcionalidade: O MSS é um sistema de gerenciamento de serviços, enquanto o SoC é um sistema em um chip. O escopo e a funcionalidade de cada um são significativamente diferentes. 
  1. Arquitetura: O MSS é geralmente implementado como um sistema distribuído, onde os vários componentes de gerenciamento de serviços são distribuídos em diferentes nós de rede. Por outro lado, o SoC é uma solução integrada, onde todos os componentes do sistema eletrônico são integrados em um único chip. 
  1. Requerimentos de hardware: O MSS geralmente requer hardware dedicado para execução, incluindo servidores, roteadores e switches de rede. O SoC, por outro lado, é implementado em um único chip e requer menos hardware adicional para funcionar. 
  1. Custo: O custo do MSS é geralmente maior do que o do SoC, devido aos requisitos de hardware adicionais e complexidade envolvida na implementação do sistema de gerenciamento de serviços. O SoC é uma solução mais integrada e econômica. 

Em resumo, enquanto o MSS se concentra no gerenciamento de serviços, o SoC é uma solução integrada para sistemas eletrônicos. Ambos têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre eles depende dos requisitos específicos do projeto. 

Como manter seu E-mail organizado.

A caixa de entrada de e-mail é uma das ferramentas mais utilizadas na comunicação digital atual. Com a quantidade de e-mails que recebemos todos os dias, é fácil ficar sobrecarregado e perder a noção de quais são importantes e quais não são. Para ajudar a manter sua caixa de entrada organizada, é importante utilizar recursos de filtragem e arquivamento. Neste artigo, discutiremos como esses recursos podem ser usados para manter sua caixa de entrada organizada. 

O que é filtragem?

A filtragem é uma técnica usada para separar e-mails por assunto, remetente, palavra-chave ou qualquer outra característica específica. Para filtrar seus e-mails, é necessário definir critérios específicos que ajudem a separar os e-mails importantes dos não importantes. 

Como filtrar os E-mails

As maneiras de fazer isso é criando pastas para categorizar os e-mails de acordo com os assuntos ou remetentes. Isso permite que você encontre facilmente os e-mails que deseja e ajuda a manter sua caixa de entrada organizada. Além disso, você também pode definir regras de filtragem para classificar automaticamente os e-mails recebidos em pastas específicas. Por exemplo, você pode criar uma regra que envia todos os e-mails de determinado remetente diretamente para uma pasta específica. 

Outra maneira de filtrar seus e-mails é usando palavras-chave. Palavras-chave podem ser usadas para filtrar e-mails com base em seu conteúdo. Você pode criar filtros que direcionem todos os e-mails com determinadas palavras-chave para pastas específicas. 

O que é Arquivamento

O arquivamento é outra técnica que pode ajudar a manter sua caixa de entrada organizada. Ao arquivar e-mails, você os move para pastas específicas, removendo-os da caixa de entrada. Isso ajuda a reduzir a desordem na caixa de entrada e a mantê-la organizada. 

Como fazer?

Você pode arquivar manualmente, movendo os e-mails para pastas específicas. Isso pode ser feito arrastando e soltando os e-mails nas pastas correspondentes. Além disso, também é possível usar regras de arquivamento para arquivar automaticamente os e-mails em pastas específicas. Isso pode ser útil para e-mails que não precisam de sua atenção imediata, mas que ainda são importantes. 

Algumas plataformas de e-mail permitem que você configure o arquivamento automático de e-mails que atendem a determinados critérios. Isso ajuda a manter sua caixa de entrada organizada e a garantir que você não perca e-mails importantes. 

Manter sua caixa de entrada organizada é essencial para aumentar a produtividade e reduzir o estresse. A filtragem e o arquivamento são recursos que podem ajudar a manter sua caixa de entrada organizada. Ao utilizar essas técnicas, você pode separar e-mails importantes dos não importantes, garantindo que nunca perca uma mensagem importante 

Lembre-se de ajustar as configurações de filtragem e arquivamento com frequência para garantir que elas estejam adequadas às suas necessidades. Com essas dicas, sua caixa de entrada estará sempre organizada 

5 maiores ações de segurança da informação lgpd

Se adequar à LGPD é uma realidade da qual a grande maioria das empresas fazem parte. Contudo, existem medidas que não podem faltar, mas nem sempre ficam claras quais são elas. Por isso, no post de hoje, vamos apontar quais são cinco maiores ações de segurança da informação LGPD.

São medidas estratégicas, que permitirão que sua empresa não sofra sanções em razão do descumprimento da lei.

Portanto, fique atento à todas as informações aqui passadas, pois elas são muito importantes para o sucesso de implantação da LGPD na sua empresa.

Por que é importante conhecer as principais ações de segurança LGPD?

Conhecer as principais ações de segurança LGPD é uma necessidade dentro das empresas.

Isso porque, além de evitar que a empresa sofra com multas e penalidades pelo uso indevido de dados previstos em lei, isso evitará que muitos crimes cibernéticos aconteçam.

Portanto, quanto antes a sua empresa se adequar às normas estabelecidas pela LGPD, menos chances ela terá de que dados sejam vazados e algum crime ocorra em decorrência disso.

Para tanto, existem cinco ações de segurança dentro do seu planejamento de implantação da LGPD na sua empresa que não podem faltar. Veja quais são:

# 1 Entenda quais são os processos de coleta de dados da sua empresa

Este é o primeiro passo para que você obtenha sucesso no seu processo de implantação da LGPD. Afinal de contas, é preciso saber com quais tipos de dados você está lidando e qual a sua finalidade.

Assim, você deverá mapear também todos os processos os quais envolvam essa coleta de dados. Deste modo, será possível entender se a empresa não está infringindo nenhuma lei.

# 2 Encontre em um bom DPO

DPO é um profissional especialista em processo de implantação de ações ligadas a LGPD. Trata-se de uma nova profissão, que, para os tempos atuais, se torna indispensável. Principalmente se a sua empresa trata dados em larga escala.

Esta se torna uma ação necessária, tendo em vista que este profissional é especializado. Além disso, você terá a certeza de a política de privacidade de dados estará sendo construída por alguém que realmente entende sobre o assunto.

Deste modo, o DPO terá a responsabilidade atender às mais variadas demandas dos usuários de dados de modo a orientar e garantir que pratique suas ações embasadas na lei.

Além disso, é o DPO o profissional responsável por orientar as autoridades sobre qualquer passo que possa infringir a lei.

Este profissional permite que a empresa se sinta segurança no que diz respeito ao cumprimento da lei.

#3 Dentro das ações de segurança da informação LGPD, obtenha consentimento dos titulares

Embora outras ações sejam necessárias para o tratamento de dados, a principal delas é o consentimento dos titulares. Sem isso, pode-se dizer que nada poderá ser feito no que diz respeito ao tratamento de dados.

Não se esqueça, no entanto, que o consentimento deve ter uma finalidade específica dentro do seguimento em que sua empresa atua. Assim, se torna ilícito tratar dados, exceto em casos específicos da lei, que não sejam aqueles autorizados pelos usuários.

Ressalta-se a importância de que esse consentimento deve ser claro, conforme a lei, não estando escondido em página oculta.

Por isso, é importante que a empresa fique muito atenta à este requisito.

# 4- Faça a revisão de contratos com parceiros e fornecedores

Outra ação a qual as empresas precisam ficar atentas, é sobre a forma com que seus parceiros e fornecedores tratam os dados dos usuários.

Além disso, é fundamentalmente importante lembrar que as informações dos usuários só podem ser compartilhadas mediante expressa autorização.

Assim, este é um trabalho minucioso, que deve ser realizado o quanto antes com a finalidade de garantir que tudo está dentro dos requisitos da lei

#5 Garantir a segurança de dados

Esta também é uma das ações de segurança da informação que não podem faltar. Isso porque não basta apenas atender aos requisitos previstos em lei, mas é preciso garantir que os dados dos usuários estejam seguros.

Para isso, a empresa precisa investir em soluções de segurança de TI, avaliando os riscos bem como, fazendo a gestão adequada de dados.

A empresa deve estar segura de que toda a transferência de dados e segura e que existe sim um bom controle de acesso à informação.

Outras ações de segurança da informação LGPD

Adequar às normas previstas na LGPD é um processo amplo e que requer que os responsáveis por este processo estejam atentos.

Assim, existem muitas ações de segurança que uma empresa precisa adotar, tais como:

# Estabelecimento de uma política de dados

O desenvolvimento de uma política de privacidade e termos de uso para todas as informações que a empresa irá coletar é algo necessário.

# Criação de um cronograma de governança e privacidade

Este programa precisa incluir processos, tecnologias, documentos e políticas que envolvam o uso correto de dados pessoais.

# Atendimento de pedidos dos titulares

Uma das coisas que poucos falam, mas que já é uma realidade, é que os usuários poderão fazer pedidos.

Tais pedidos relacionam-se ao acesso, anonimização, portabilidade, exclusão bem como, muitas outras ações referentes aos seus dados.

Deste modo, a empresa deve entender que, por lei ela deve atender estes pedidos. Mas, para que possa fazer isso de maneira correta, é preciso ter um bom preparo.

Considerações finais sobre ações de segurança da informação LGPD

A medidas para garantir a segurança de informação de acordo com a LGPD são algo necessário para o crescimento da empresa. Afinal, o não atendimento às normas implicam em multas e outras sansões que podem prejudicar a empresa.

Portanto, é importante que os gestores estejam atentos e sejam capazes de implantar sistemas eficientes dentro de seu empresa.

A segurança de dados é algo muito sério. Assim, quanto antes as empresas entenderem e se posicionarem de maneira favorável em relação a isso, melhores serão os resultados.

Quais empresas necessitam de um DPO

A era digital não trouxe apenas inovações tecnológicas como também, novas profissões. Uma delas, é Profissional de Proteção de Dados, mais conhecido como DPO. Contudo, mesmo com a LGPD em evidência e o assunto proteção de dados ser um dos mais comentados, ainda assim, surgem dúvidas sobre as empresas que necessitam de DPO.

Este profissional tem como foco principal se responsabilizar pela segurança de dados de uma empresa bem como, seguir as diretrizes específicas da lei que rege o país. Nesse caso, estamos falando de um profissional que deve trabalhar segurança de dados na empresa com base na LGPD.

Portanto, já é possível identificar que este profissional será muito requisitado. E para entender se sua empresa vai precisar de um, continue lendo este post até o final.

Por que ter um DPO?

O surgimento desta profissão no Brasil caminha junto com a entrada da LGPD.

A lei, como já e de conhecimento de muitos, determina regras e diretrizes para empresas que trabalham com dados pessoais.

Assim, ela tem como foco garantir a segurança de dados dos usuários, de modo que eles não sejam utilizados de forma indevida.

Isso já mostra que trata-se de uma lei muito séria, e as empresas têm tomado ciência disso.

Contudo, a compreensão e interpretação de uma lei não é algo fácil. E a dificuldade se torna ainda maior quando é preciso adequar toda uma empresa para que ela siga suas normas.

Deste modo, se torna importante então a presença de um profissional que entenda sobre o assunto, tendo conhecimento específico sobre a lei e pautando-se nestas informações para construção de uma política de privacidade de dados sólidas e coerente.

Assim, o DPO se torna uma figura extremamente importante neste cenário para as empresas.

Quais os impactos positivos de um DPO nas empresas?

Antes de mais nada, é preciso levar em consideração de que a LGPD é uma lei que sofre alterações constantes. Pois, afinal de contas, estamos falando de uma lei que se baseia em preceitos tecnológicos. E a tecnologia não para de se expandir.

Assim, é notável que a empresa sofrerá muito caso não tenha alguém especializado para auxiliá-la sobre o assunto.

Além disso, deixar tal conhecimento apenas nas mãos do TI se torna um ato falho, tendo em vista que a equipe precisa ainda cuidar de outras funções dentro da empresa.

Fazer com que estes funcionários passem por treinamento constante também se torna inviável. Uma vez que este setor teria que parar muitas vezes durante o mês para reciclar os seus conhecimentos sobre LGPD.

Então, o DPO surge como uma solução para este problema, pois é um profissional especializado em ações pautadas na LGPD.

Isso traz impactos positivos relacionados aos aspectos econômicos da empresa, tendo em vista que não será preciso investir em capacitações para toda uma equipe bem como, evita possíveis penalidades acarretadas quando no descumprimento da lei.

Com isso, além de garantir maior economia e segurança de dados dos usuários, a empresa também cria uma boa imagem no mercado.

E quais são as empresas que necessitam de um DPO?

As empresas que necessitam de um DPO são aquelas que já estão no mercado há algum tempo. Além disso, são também empresas que trabalham com quaisquer tipos de dados dos usuários.

Empresas que não têm conhecimento sobre LGPD precisam ficar atentas, para que não descumpram a lei. Assim como, aquelas que, por algum motivo, não conseguiram proteger os dados dos usuários, devem buscar recursos que lhes ajudem a entender melhor como se adequar à lei.

De modo geral, empresas que estão em expansão ou que já ocupam um bom lugar no mercado precisam se preocupar com a segurança de dados.

Além disso, é preciso pensar que o cumprimento da lei é apenas uma das bases para uma boa política de privacidade de dados.

Isso porque é preciso levar em conta que o desenvolvimento de boas práticas também permitem a construção de estratégias pautadas em ações qualificadas para a atração do público

Como este profissional pode fazer parte da empresa?

O DPO é um profissional contratado que deve ser acessado por todos os colaboradores. Além disso, o cargo deve ser constituído por um profissional que tenham amplo conhecimento sobre LGPD.

Ele pode ser tanto um funcionário que já está na empresa como alguém terceirizado. O importante, nesse caso, é que ele seja competente para exercer sua atribuição de maneira qualificada.

Este profissional também deve ter a capacidade de gerir estes dados da melhor forma. Mas, o mais importante é que ele seja capaz de orientar e alertar as autoridades da empresa sobre o não cumprimento das normas bem como, o que isso pode implicar juridicamente.

Este profissional deve oferecer soluções eficazes. Inclusive no que diz respeito à implantação de uma cultura organizacional baseada na segurança de dados.

São muitos os desafios dentro desta profissão, portanto a empresa deve estar ciente de que este profissional terá habilidades para desenvolver o seu trabalho de maneira eficaz.

Deste modo, as empresas que contratam um DPO, de acordo com as especificações acima citadas, garantem uma boa gestão de dados com segurança.

Chatbot ChatGPT é proibido na Itália por falhas na proteção de dados pessoais

A recente proibição do ChatGPT na Itália pela Agência de Proteção de Dados do país gerou preocupações sobre a segurança e privacidade dos dados pessoais dos usuários da plataforma. Segundo a agência, a plataforma tinha falhas na proteção de informações sensíveis, como nome, e-mail e informações bancárias dos usuários, levando a uma multa potencial de € 20 milhões se a empresa responsável, OpenAI, não fizesse as atualizações necessárias para garantir a integridade dos dados dos usuários em um prazo de 20 dias. 

Além disso, outras preocupações foram levantadas, incluindo a veracidade das informações fornecidas pelo ChatGPT, a coleta automática de dados e a segurança geral dos dados pessoais. Especialistas sugerem que medidas preventivas, como o uso de senhas únicas e o cadastro de serviços com cartões temporários, devem ser tomadas ao fornecer informações sensíveis. 

A OpenAI já removeu o ChatGPT da Itália e afirmou estar comprometida com a segurança dos dados dos usuários. A empresa também trabalha para reduzir a quantidade de dados pessoais no treinamento de seus sistemas de IA e apoia a regulamentação das IAs. 

A proibição do ChatGPT na Itália pode incentivar outros países a realizar verificações e criar leis para regular a atuação de ferramentas de inteligência artificial, visando a proteção dos dados pessoais dos usuários. O comissário alemão para proteção de dados, Ulrich Kelber, afirmou que a Alemanha pode ser o próximo país a seguir os passos da Itália. As autoridades de proteção de dados na França e na Irlanda também confirmaram ter entrado em contato com o regulador de dados italiano para discutir as descobertas sobre o ChatGPT. 

Enquanto isso, vários municípios na França iniciaram investigações independentes para avaliar os impactos e implicações do uso do ChatGPT, e Montpellier está considerando proibir o ChatGPT para funcionários municipais como medida de precaução. O regulador autônomo do Reino Unido para dados, o Information Commissioner’s Office, afirmou que incentiva avanços na IA, mas está preparado para tomar medidas contra violações das leis de proteção de dados. 

O ChatGPT é um modelo de linguagem de inteligência artificial treinado em uma ampla variedade de dados e capaz de responder a perguntas e realizar tarefas em linguagem natural. No entanto, as preocupações com segurança de dados e privacidade levaram a pedidos de bloqueio ou proibição em alguns países da UE. A proibição na Itália destaca a importância de empresas de tecnologia serem responsáveis e estarem comprometidas com a segurança dos dados dos usuários. 

5 erros para evitar na adequação da LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já é uma realidade, sendo necessário que as empresas se atentem ao processo para que não infrinjam nenhuma norma. Contudo, este pode ser um grande desafio, e para tornar isso mais fácil, apontaremos neste post os cinco principais erros de adequação LGPD.

São ações muito simples, que parecem não ter importância, mas que podem acarretar em sérios problemas.

Então, se você quer evitar possíveis transtornos em relação ao processo de adequação LGPD fique atento à essa lista a partir de agora.

Quais são os processos que precisarão de adaptação de acordo com a LGPD?

Antes de aportarmos os cinco erros de adequação LGPD é importante nos atentarmos quais serão os processos que precisarão de adaptação, pois isso nos ajudará a não perder tempo.

Deste modo, é importante entender que a partir desta lei, as empresas precisarão garantir a segurança de dados de seus usuários. Assim, é importante nos atentarmos aos seguintes aspectos:

· Conhecimento dos dados dos usuários – entender quais são os dados dos usuários que a empresa utiliza;

· Gerenciamento de informações – ter acesso à todas as informações que entram no sistema da empresa;

· Entender sobre medidas de segurança – ter pleno conhecimento de quais são as possíveis medidas de segurança a serem tomadas para a segurança de dados dos usuários;

· Armazenamento de dados – saber documentar de maneira inteligente e otimizada os dados coletados, a fim de obter mais controle sobre esta ação;

· Capacitação – estar por dentro de todas as medidas de segurança de dados atualizadas de maneira periódica.

Agora que entendemos os aspectos mais importantes da LGPD, chega o momento de conhecer os erros mais comuns de adequação da lei.

Veja agora os cinco erros de adequação da LGPD

1 – Acredita que a LGPD é uma lei que “não irá pegar”

Apesar de ser uma lei que já em vigor e que prevê multas para empresas que não se adequarem à ela, ainda assim, muitas empresas estão cometendo o erro de não buscar, sequer, saber como ela funciona.

Além disso, o país está cada vez mais caminhando para processos digitais. Assim, a segurança digital não é mais um assunto a ser discutido em um futuro próximo, mas sim, uma realidade. Empresas que não se atentam a isso correm o risco de ficarem para trás no mercado.

Portanto, é importante que a equipe de TI de sua empresa receba treinamento especializado em relação ao processo de adequação à LGPD, ficando por dentro da lei.

Ademais, você deve estar ciente de que toda e qualquer empresa que faz o uso de quaisquer informações de dados, como nome, CPF, endereço, entre outros precisa se adequar à LGPD.

2 – Se atentar apenas à parte técnica: um dos erros de adequação LGPD

Por se tratar de segurança cibernética, muitas empresas estão focando apenas na parte técnica no que se refere à LGPD. Porém, é preciso mais do que isso!

Todo o processo deve envolver não só a parte técnica, como também, é importante focar na criação de uma cultura organizacional que esteja preparada para o uso de dados.

Ou seja, não basta apenas falar sobre o processo e adequação da LGPD, tendo em vista que uma abordagem correta para o engajamento dos profissionais pode trazer bons resultados.

3 – Entender que apenas o consentimento dos titulares dos dados não dá o direito da empresa fazer o que bem entender com eles

O consentimento do uso de dados é sim muito importante para adequação à LGPD. Contudo, apenas isso não é o suficiente.

E se a sua empresa está focada apenas nisso, é importante que ela saiba que, além do consentimento dos usuários, realizar análises criteriosas de prevenção contra o vazamento de dados é uma atitude necessária.

Trata-se de um processo em cadeia, que deve ser realizado dentro do rigor da lei, desde o momento da coleta de dados até à sua exclusão.

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